terça-feira, 3 de junho de 2008

31º Aula Prática

Nesta aula prática do dia 28 de Maio, houve a finalização da apresentação dos trabalhos que estavam envolvidos na matéria do teste, ou seja, apresentaram-se os trabalhos sobre:

  • Tratamentos de águas residuais
  • Tratamento de resíduos sólidos
  • Reciclagem
Neste aula, foi-me também possível a presentar o meu trabalho sobre as Chuvas Ácidas, como tinha ficando agendado na aula anterior. Na minha opinião a minha apresentação correu bem, conseguindo ser explicita e clara. Todos os meus colegas tiveram uma boa apresentação também!

Chuvas Ácidas

No âmbito do tema "Preservação e Recuperação do meio ambiente" eu tratei do tema Chuvas Ácidas. Aqui apresento uma breve síntese:

O Que é a Chuva ácida?
•A chuva é considerada ácida quando seu PH é menor que 5.
•Localizam-se em regiões bastantes poluídas e possuem efeitos bastantes danosos.
•Estas precipitações podem ocorrer sob a forma de chuva, geada, neve ou neblina.


Como apareceram as chuvas ácidas?
•A chuva ácida existe desde que as primeiras fábricas da Revolução Industrial começaram a lançar emissões tóxicas;
•O termo "chuva ácida" foi empregado por, Robert Angus Smith, em 1872, quando escreveu sobre sua acção corrosiva nas construções e o seu efeito fatal nas plantas.
•No entanto, só mais tarde (1967) é que se estudou os seus efeitos e as suas origens, com mais pormenor.
•Em 1972, a ONU organizou, um seminário onde alguns países se comprometiam a adoptar medidas que reduziriam a formação de chuvas ácidas.

Quais os poluentes que contém?
•Os poluentes presentes na chuva ácida são principalmente o dióxido de enxofre e o dióxido de nitrogénio.
•Esses poluentes atmosféricos podem precipitar-se sob a forma de chuva, mas também como geada ou mesmo neblina.
•Ex.: “fog londrino”


De onde provêm os poluentes?
•Emissões naturais:
- Actividade geotérmica
- Queima de biomassa
- Através de processos metabólicos de algas
- Incêndios florestais
- Relâmpagos

•Podem também ser de origem humana:
->Emissões de dióxido de enxofre e dos óxidos de nitrogénio, geradas por:
- Queima de combustíveis fósseis em veículos e indústrias
- Combustão de carvão mineral e seus derivados
- Refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas
- Agricultura
- Lixeiras ao ar livre
- Na produção de:
. Ácido sulfúrico
. Ácido nítrico
. Celulose
. Fertilizantes
. Metalurgia dos minerais não metálicos


Formação da Chuva Ácida
•O gás carbónico confere à chuva um pH de 5.6, valor resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indicador que a água da chuva é levemente ácida.
CO2 (g) + H2O (l) à H2CO3 (aq)

•No entanto um valor de Ph inferior a 5.6 indica frequentemente que a chuva se encontra poluída por ácidos fortes.
•A deslocação dos seus principais gases deve-se:
•Altura das chaminés das fábricas
•Vento
•Frequência das chuvas e das condições da atmosfera.

•A exportação das chuvas ácidas para regiões não produtoras de poluição foi a causa imediata para que o problema fosse avaliado a nível internacional.
•Exemplos:
- Brasil pode levar a chuva ácida para o Uruguai
- países da Europa Ocidental exportam acidez para a Escandinávia
- o Canadá deve metade da sua precipitação ácida aos EUA.

•A chuva ácida ocorre com mais frequência no Hemisfério Norte - a parte mais industrializada e poluída do globo.
•SO2 e NOx tornam-se ácidos quando entram na atmosfera e reagem com o vapor de água.

•Os ácidos nítrico e sulfúrico resultantes podem cair como deposições secas ou húmidas.
•A deposição húmida é a precipitação: chuva ácida, neve, granizo ou neblina.
•A deposição seca cai como partículas ácidas ou gases.

•Equações das reacções que originam os ácidos sulfúrico e nítrico, respectivamente, consumindo oxigénio e água atmosféricos:
SO2 + ½ O2 + H2O => H2SO4
NO + NO2 + O2 + H2O => 2 (HNO3)


Efeitos nas florestas

•A chuva ácida pode causar a libertação de substâncias tóxicas como o alumínio no solo que são muito perigosas para as plantas.
•Quando ocorrem chuvas intensas a água vai arrastar essas substâncias tóxicas até rios e lagos, provocando a sua contaminação.

Efeitos nas água
•A um pH abaixo de 4.5 praticamente nenhum peixe sobrevive.
•Os ácidos na água vão:
_Inibir a produção de enzimas
_Fazer circular metais pesados como o alumínio
_Produção excessiva de muco nos peixes
_Inibe o crescimento de fitoplâncton

•Contudo, nem todas as massas de água que recebem precipitações ácidas ficam acidificadas.
•Tal deve-se ao poder neutralizador de alguns constituintes das rochas, como o carbonato de cálcio (CaCO3), que funciona como um neutralizador natural.

Efeitos nas construções


  • A deposição ácida acelera o desgaste natural causado pela chuva, sol, neve e vento.

Efeitos nos seres humanos
•O verdadeiro perigo para as pessoas é a poluição atmosférica que causa a chuva ácida
•Efeitos:
-Os gases poluentes danificam os pulmões
-As partículas de nitrato e sulfato da deposição seca podem causar asma, bronquite e problemas cardíacos.
-Pode causar morte em casos extremos
-Perturbações nervosas
-Abastecimento de água contaminadas com alumínio, provocam:
..Epidemias e diarreias em crianças jovens
..Alzheimer


Efeitos na fauna
•A maioria dos seres vivos vive confortavelmente a um pH quase neutro, longe de pH 7.0 os organismos delicados começam a morrer.
•Quando a chuva ácida quebra a cadeia alimentar, a biodiversidade reduz.
•Exemplos:
-Plâncton
-Invertebrados
-Peixes adultos e peixes bebés
-Rãs
-etc

É possível evitar as chuvas ácidas?

•Melhoria das condições de transporte público.
•Utilização de depuradores.
•Filtração das chaminés de fábricas.
•Reduzir o consumo de electricidade.
•Construir centrais e equipamentos de energia alternativa (exs.: parques eólicos e solares).
•Organização de campanhas governamentais para incrementar o uso de transporte público ou solidário (ex.: carsharing, etc).
•Aplicação de punições aos veículos desregulados.
•Me
•Para os rios e lagos já acidificados, devem-se neutralizá-los e adicionarem-lhe vitaminas.
•Nas florestas, além de adubos nas árvores, devem reflorestá-las.

•Infelizmente, é um grupo muito pequeno que busca estas soluções e não têm apoio financeiro para quaisquer projectos apresentados.
lhor fiscalização dos emissores de poluentes (veículos, industrias, etc.)


Fontes de informação
•http://fortran.dec.uc.pt/~saag/chuvaas.htm
•http://mundoamorrer.com.sapo.pt/chuva_acida.htm
•http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_quimica_trabalhos/chuvasacidas.htm
•http://ambiente.hsw.uol.com.br/chuva-acida.html
•http://www.nilsonantoniobrena.xpg.com.br/leia_agora_chuva_acida.html
•cema.pbwiki.com/%C3%81gua%20evaporada
•http://pt.wikipedia.org/wiki/Chuva_%C3%A1cida
•RIBEIRO, Elsa, BioDeafios Vol. 2, Edições ASA, 2006, Porto.

30º Aula Prática

Neste aula do dia 21 de Maio houve a continuação da apresentação sobre a "Preservação e Recuperação do meio ambiente".
Nesta aula foram apresentados os seguintes temas:
  • Contaminação da atmosfera
  • Chuvas Ácidas
  • Efeito de Estufa
  • Radicação da camada de ozono

Como já tinha dito na postagem de 7 Abril o trabalho que eu iria desenvolver era sobre Chuvas Ácidas, no entanto, devido a problemas técnicos, não pude apresentar o meu trabalho, ficando assim agendado para a semana seguinte.

Todos os trabalhos foram bons na minha opinião, e de grande utilidade para o estudo destes temas para o teste.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Associação quer produzir 100 litros de biodiesel por dia e envolver a comunidade

A Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo (ADFP) vai produzir biodiesel a partir de óleos usados nas suas cozinhas e em restaurantes que aderiram ao projecto.
O presidente da direcção da ADFP, Jaime Ramos, disse à agência Lusa que a instituição - que serve cerca de 1300 refeições diárias - comprou para o efeito uma máquina com capacidade para fabricar 100 litros de biodiesel por dia.
Segundo Jaime Ramos, já foi iniciado o processo de licenciamento desta nova actividade, junto da Câmara Municipal, prevendo-se que o combustível produzido possa abastecer o parque de viaturas e os edifícios da associação equipados com aquecimento a gasóleo.
«Há uma semana, começámos a guardar os óleos alimentares utilizados na confecção das nossas refeições», adiantou.Além dos restaurantes e particulares, a ADFP planeia negociar com bombeiros da região uma «permuta de serviços», que lhes permita abastecer as suas viaturas com biodiesel obtido com a transformação de óleos recolhidos pelos próprios nas áreas de influência das corporações.
«Com este projecto, a ADFP vai criar postos de trabalho para pessoas vítimas de exclusão, consumirá energia mais barata e contribuirá para a preservação do ambiente, assumindo uma função pedagógica junto das crianças e jovens. E, à sua escala, contribuirá para reduzir a importação de energia», refere uma nota divulgada pela associação de Miranda do Corvo.
Além de uma «significativa economia de custos no abastecimento das suas viaturas», a ADFP, logo que tenha a unidade de reciclagem licenciada, recorrerá ainda ao combustível alternativo para aquecimento de água na sua unidade residencial para pessoas com deficiência e no Centro Social de Lamas. A poupança, segundo Jaime Ramos, «será de alguns milhares de euros anuais», face ao tendencial agravamento dos preços do gasóleo.
Com a nova máquina, a funcionar num pavilhão da ADFP na zona industrial da vila, «foram retirados 60 litros de biodiesel e seis litros de glicerina» de um lote utilizado em trabalhos de formação. A glicerina pode vir a ser empregue no fabrico de sabões e sabonetes.
A instituição espera que o projecto venha a envolver famílias, escolas, empresas hoteleiras, outras instituições particulares de solidariedade social e autarquias, que disponibilizarão os óleos dos fritos para reciclagem.
Para começar, a recolha de óleos usados deverá realizar-se nos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Penela, alargando-se depois a Coimbra, Poiares e Condeixa-a-Nova.



Fonte: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=91067





Opinião Pessoal: É sem dúvida um óptimo exemplo de possíveis medidas a ser tomadas para preservar o meio ambiente, podendo também combater a subida vertiginosa dos combustíveis, indo já na 20º subida em cinco meses!
Este tipo de iniciativas diminuirá os níveis de poluentes deitados para a atmosfera, nomeadamente o CO2, podendo então minimizar vários outros processos de deterioração do nosso ambiente, como o efeito de estufa, chuvas ácidas, entre outros, que prevenirá consequentemente a poluição dos solos e águas, preservando até mesmo a nossa saúde.
Isto só nos mostra que por vezes "pequenas" iniciativas têm grandes (bons) impactos em tudo o que nos rodeia, podendo além de poupar o nosso planeta, poupar também nas nossas carteiras.

29º Aula Prática

Na passada quarta-feira, deu inicio o "ciclo de apresentações" dos trabalhos sobre Preservação e Recuperação do meio ambiente.

Nesta aula foram apresentados os trabalhos sobre:

  • acumulação de poluentes nas cadeias alimentares,
  • contaminação dos solos,
  • contaminação das águas,
  • eutrofização das águas.

Foi na minha opinião uma aula bastante produtiva, pois é-nos apresentada/explicada matéria que daremos posteriormente nas aulas teóricas, servindo assim para nos dar bases bastantes sólidas sobre este sub-tema.

28º Aula Prática

No dia 7 de Maio, a nossa aula prática foi essencialmente para concluir relatórios que continuavam pendentes das últimas actividades práticas realizadas, conseguindo, então termina-los a todos!
Finalizada esta tarefa, podemos estudar para o teste que se realizaria na mesma semana, podendo tirar dúvidas com o professor; houve também quem prepara-se as suas apresentações de trabalhos sobre a preservação e recuperação do meio ambiente.

27ª Aula Prática


Nesta aula prática do dia 30 de Abril observamos exemplares de uma espécie vegetal (feto-de-java) e reflectimos sobre a avaliação das suas potencialidades para clonagem. Realizamos uma "espécie" de relatório descrevendo as suas características morfológicas e métodos de reprodução, juntamente avaliando as suas capacidades para a realização de clonagem.

Esta aula também serviu para acabar relatórios pendentes de actividades anteriores!